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Em Istambul, fórum discutiu plano de ação para o centenário do Genocídio Armênio < Agos >

Via Agos – 

nm_soykirimi_anmaaa_int_2013No sábado, dia 6 de julho, a Fundação DurDe contra o racismo na Turquia realizou o Fórum “Diga não ao racismo e nacionalismo!”, iniciativa para organizar as ações dos atos em rememoração dos 100 anos do Genocídio Armênio, em 2015. 

Os repórteres do jornal bilíngüe Agos, Ilknur Stone Bridge e Katya Paus contaram como foi o evento realizado nas proximidades da Praça Taksim, palco principal dos recentes protestos que tomaram conta da Turquia.

A primeira sessão do Fórum aconteceu com o professor da Universidade Clark Ümit Kurt e com Taner Akçam, historiador, sociólogo e autor turco e grande ativista da Causa Armênia. 

A segunda parte contou com a moderação de Levent Şensever onde ativistas sugeriram um plano de ação sobre como monitorar, discutir e abordar o centésimo aniversário do Genocídio. Şensever falou sobre o trabalho realizado em anos anteriorese também sobre como o trabalho pode ser feito em uma campanha, e depois editado, e fez uma apresentação organizada com os tópicos a seguir: 

Como fazer uma campanha planejada?
O objetivo da campanha é fazer avançar a agenda de genocídio, fazer uma campanha de engajamento e criar um ambiente aberto a todos.  

Que tipo de atividades de campanha podem ser feitas?
Atividades de sensibilização planejadas. Stands de atividades para fazer o lançamento de campanhas de assinatura, exposições, publicações, seminários, simpósios, criando um website para esta campanha, para trabalhar em conjunto com ONGs. 

Como a organização está prevista?
Será uma comissão composta por 5 a10 pessoas na execução da campanha. Além da criação de um conselho consultivo.

 Após a apresentação, os participantes do debate levantaram algumas sugestões. As opiniões expressas estão sintetizadas abaixo: 

• A mídia social deve ser usada de forma eficiente. 

• Pequenas histórias para impressionar, de preferência com vídeos.
• Mudar nomes de ruas / estudos devem ser feitos para dar a volta.

• Estudos locais devem ser feitos. A investigação deve ser realizada em outras partes da Turquia.

• A sociedade turca deve reconhecer a ausência dos armênios.

• Continuação das oficinas realizadas em parques. 

• Devem ser sugeridas propostas legislativas ao parlamento da Turquia.

• A campanha deve ter caráter muito educativo.

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