Após a repercussão nacional e internacional da campanha #elenão contra a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República, no último sábado, 29 , brasileiros de origem armênia intitulados “Armênios Pela Democracia” lançaram um manifesto na internet repudiando a candidatura do político do PSL.
O abaixo-assinado, que conta com mais de 200 nomes até o momento, ganhou um reforço de peso. Nesta segunda-feira (01), a atriz Aracy Balabanian, por meio de sua assessoria de imprensa, informou sua adesão ao manifesto “Armênios Contra Bolsonaro” assinando o texto e se posicionando contra o candidato.
(Imagem do site de petições, abaixo)
Balabanian é natural de Campo Grande (MS), filha de sobreviventes do Genocídio Armênio, atua há mais de 50 anos no teatro, cinema e televisão, onde foi uma das pioneiras, despontando no infantil Vila Sésamo, além de ter participado de inúmeras novelas e séries de grande prestígio como A Próxima Vítima (1995) e Sai de Baixo (1996-2002).
Em seu papel mais icônico (não só para os armênios) interpretou a mãe superprotetora Dona Armênia na novela Rainha da Sucata (1990), cujo grande sucesso fez com que a personagem do bordão “na chon” aparecesse novamente em Deus Nos Acuda (1992), feito inédito até então na teledramaturgia brasileira.
Aracy estreará nos cinemas ainda neste ano com Sai de Baixo – O Filme.
Patética. Quem esta senhora pensa que é para dizer em nome de todos armênios?
Está mulher não nos representa. Uma declaração infeliz ao dizer Armênios Contra Bolsdonaro. Sendo atriz da #GloboLixo. Aos meus 51 anos nunca a vi se fez presente em eventos Armênios.
A atriz nem se quer fala ou escreve a linguá Armênia.
Aqui fica meu repúdio conta está cidadã que se diz Armênia
Felicito à comunidade armênia por se posicionar publicamente contra o fascismo.
#EleNão!
Lamento muitíssimo que esse site tenha iniciado um movimento para a defesa da proposta totalitária representada pela candidatura de Fernando Haddad. E que Araci Balabanian tenha aderido a ele. Em minha juventude, fui ardoroso defensor do PT e participei ativamente de campanhas, colocando nelas meu tempo, meus recursos e minha esperanças por um Brasil melhor. Nessa época, o PT era a promessa de evolução política e socio-econômica, e de combate à corrupção e à demagogia no Brasil. Mas infelizmente o tempo mostrou que essas expectativas de minha geração não se materializaram. Em larga medida, o PT se transformou exatamente naquilo que combatíamos. A questão hoje não é o “Elle não” a Bolsonaro, mas o “Isso não” à proposta do PT, que tenta reeditar no século XXI o modelo econômico socialista e o totalitarismo, que o século XX reprovou. Modelo esse que na antiga Armênia Soviética levou muitos de nossos irmãos a morrer anonimamente na Sibéria. Majoritariamente, a comunidade armênia é empreendedora, obstinada pelo trabalho e amante da lIberdade, e não quer ver o Brasil transformado numa outra Venezuela. Para isso, precisamos de um “Isso não”, para afastar do poder o candidato fantoche, que a cada segunda feira vai receber instruções do seu guru presidiário. Não concordo com a maior parte do que diz Jair Bolsonaro, e o acho despreparado para a dimensão dos desafios de nossa atualidade. Mas entre o fantoche e seu guru, esses perfeitamente preparados para defender a impunidade e um modelo econômico reprovado pela história, prefiro ver a comunidade em que nasci defendendo o “Isso não”.
A Aracy Balabanian, com absoluta certeza não representa os Armênios e ou seus descendentes do Brasil.
O abaixo-assinado mencionado que conta com 200 nomes, também não tem representatividade da Colónia Armênia do Brasil.
Eu descendente de Armênios não me considero representado pela Aracy Balabanian (apenas a respeito como excelente atriz) e pelo abaixo- assinado.
SOU ARMÊNIO, E COMO TAL RESPEITO OS NOSSOS ANTEPASSADOS QUE SE SACRIFICARAM EM DEFESA DE SUAS CONVICÇÕES
Eu e minha esposa, ambos armênios, sentimo-nos ofendidos por essa atitude “Armênios contra Bolsonaro”… isso é uma grande falácia!
Leiam com paciência:
A Dna. Aracy Balabanian, pode exprimir a sua preferência, mas, certamente não pode dizer que representa os armênios. Deveria, na verdade se envergonhar.
Explico : O que é exatamente o fascismo? O que significa chamar alguém de fascista?
Aos incautos: “Associar o nome ou a imagem de alguém a movimentos autoritários pode configurar ofensa à honra e justificar, assim, o pagamento de indenização por danos morais. Para a Justiça, esse tipo de atitude contraria previsão da Constituição Federal, que diz: São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”. Essa pena pode render de 6 meses a 2 anos de reclusão, mais pagamento de multa. Às vezes é bom consultar a Constituição, antes de divulgar bobagens.
Associa-se o nome de Jair Messias Bolsonaro ao fascismo, sem sequer imaginar que o marxismo, nazismo e fascismo são gêmeos, ou melhor, o Marxismo de Stalin, pariu o Nazismo de Hitler, que por sua vez criou o Fascismo de Mussolini .
Quando nos recordamos de que a palavra “Nazi” era uma abreviatura de “der Nationalsozialistische Deutsche Arbeiters Partei” — Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães —, a caracterização pode não parecer tão notável.
A caracterização da Alemanha Nazista como um estado socialista foi uma das grandes contribuições de Ludwig von Mises – um defensor da liberdade econômica como suporte básico da liberdade individual – por coincidência, o que é defendido, basicamente, pelo Sr, Jair Messias Bolsonaro. Em seu livro “Ação Humana” ele expõe muito bem isso (recomendo fortemente a leitura para quem prega rótulos sem saber sua origem)! Além disso, Mises dedicou-se à crítica do Socialismo como sistema econômico, por considera-lo inviável em razão de não apresentar mecanismos de fixação de preço pelo mercado (problema do cálculo econômico). O que Mises identificou foi que a propriedade privada dos meios de produção existia apenas nominalmente sob o regime Nazista, e que o verdadeiro conteúdo da propriedade dos meios de produção residia no governo alemão. Pois era o governo alemão e não o proprietário privado nominal quem decidia o que deveria ser produzido, em qual quantidade, por quais métodos, e a quem seria distribuído, bem como quais preços seriam cobrados e quais salários seriam pagos, e quais dividendos ou outras rendas seria permitido ao proprietário privado nominal receber.
A posição do que se alega terem sido proprietários privados era reduzida essencialmente à função de pensionistas do governo, como Mises demonstrou, indo ao que isso representa na liberdade humana:
A propriedade governamental “de fato” dos meios de produção, como Mises definiu, era uma consequência lógica de princípios coletivistas fundamentais adotados pelos nazistas como o de que o bem comum vem antes do bem privado e de que o indivíduo existe como meio para os fins do estado. Se o indivíduo é um meio para os fins do estado, então, é claro, também o é sua propriedade. Do mesmo modo em que ele pertence ao estado, sua propriedade também pertence. Isso não é Marxismo?
Portanto, meus caros, tanto nos regimes marxista, nazista e fascista, chega-se ao cúmulo de você não ser dono de propriedade alguma, inclusive o seu próprio corpo!
Chamam-se aqui no Brasil de “progressistas” mas importam essa ideologia nefasta, varrida da Europa, para o Brasil, chegando ao cúmulo da hipocrisia se mostrando profundamente religiosos, recebendo a eucaristia, para atingir os seus objetivos! Isso depois de solapar moralmente e economicamente o país.
1 – Moralmente, pois transferiram a Educação para as escolas, onde iniciam um processo de lavagem cerebral nas crianças. A função da Escola deveria ser ensinar e não “educar”, implantando lentamente e gradualmente Gramsci, através do sócio construtivismo de Paulo Freire. Hoje as crianças saem das escolas, na melhor das hipóteses, analfabetos funcionais, mas aprenderam tudo sobre ideologia de gênero, mobilizações, ocupação de escolas, drogas, etc. Além de agredirem professores! O resultado já sabemos….
Nós armênios costumamos, via de regra, educar bem nossos filhos, em casa. Duvido muito que a ideologia de gênero pudesse ser implantada na escola da Igreja Apostólica Armênia São Jorge a Hay Azkayin Turian Varjaran, em respeito aos pais dos alunos. A Armênia sempre foi e sempre será um modelo de ensino, cultura e educação, não à toa, pois recebemos desde a tenra infância os padrões morais provenientes de nossa cultura cristã.
Um bom exemplo de socialismo típico de jovens que já funciona aqui no Brasil, financiado com dinheiro público é a mídia Ninja, consultem numa pequena busca, o que é pregado e se isso cabe à nossa formação armênia.
2- Econômicamente, pois faz parte desse projeto de destruição do país, justamente dar suporte a ditadores, ou isso é alguma farsa? Já é público, notório e conhecido, que minaram o país com corrupção, dividiram os brasileiros em classes, grupos, seitas, para que haja confronto. Infelizmente estamos à beira disso: Luta de classes, ideologias. Essa é a raiz do marxismo, socialismo e fascismo: Tomada do Poder…. Somente isso! Para isso se utilizam todos os meios disponíveis, inclusive corrompendo a estrutura da família!
Para os armênios que se dizem de esquerda, é melhor esquecerem a sua origem, pois ser armênio não é apenas o “ian”, mas sim, o respeito às nossas origens. Como disse, e repito Marxiismo, Fascismo e Nazismo têm a mesma natureza sanguinária. A forma de estabelecimento desses totalitarismos é que muda de tempos em tempos, Hoje no Brasil, o que tem sido colocado em prática é o Gramscismo, pelos partidos de esquerda.
Para quem afirma que o Holocausto não existiu, (como o Irã) lembrem-se que o genocídio dos armênios serviu de inspiração para Hitler. Mas lembrem-se também, que Hitler tinha a mesma natureza marxista de Stalin. Para quem não sabe, o pacto Nazi–Soviético, ou Pacto Molotov–Ribbentrop, celebrado entra Hitler e Stalin, dividiu a Polônia, iniciando uma perseguição a judeus, homossexuais, negros, ciganos, etc. A conclusão que se chega, é que o Marxismo, em todas as suas formas, assim como o Nazismo e Fascismo, são regimes cruéis e totalitários.
Agora, o que vemos numa charge de Carlos Latuff, um cavalheiro antiglobalização, antissionista, MARXISTA, antiamericano, socialista, antifascista, anti-imperialista, antirracista, anticapitalista, pelos direitos indígenas? A nossa querida Aracy Balabanian explodindo o nazismo! Muito coerente!!!! Diz ele: (opinião retirada do wikipedia , mas é coerente com o perfil dele) “É um trabalho autoral, mas não se trata da minha opinião.” É preciso que seja útil para os manifestantes, e que eles possam usar aquilo como uma ferramenta”.
Para algum armênio que ouse apoiar o marxismo ou suas franjas, vou tentar esclarecer:
Após a 1ª Guerra Mundial, a pequena República Armênia, fragilizada pelos turcos, foi invadida pela União Soviética de Lênin. O 11º Exército Soviético, sob o comando de Grigoriy Ordzhonikidze, invadiu a Arménia por Karavansarai . As forças de Ordzhonikidze entraram em Yerevan e a curta vida da República Democrática da Armênia teve fim. Iniciou-se a Armênia Soviética.
Passados anos, com a subida de Stalin ao poder, iniciou-se o Grande Expurgo. Milhões de pessoas foram mortas.
Vários intelectuais armênios, estadistas bolcheviques e depois comunistas, figuras militares e religiosas foram mortos durante a Grande Expurgo em 1930 pelo regime stalinista, numa tentativa de acabar com toda a oposição política na União Soviética.
Na década de 1920, a propriedade privada da igreja foi confiscada e os padres foram perseguidos. Os ataques soviéticos contra a Igreja Armênia aceleraram sob Stalin, a partir de 1929, mas diminuíram momentaneamente nos anos seguintes para melhorar as relações do país com a diáspora armênia. Em 1932, Khoren I tornou-se Catholicos dos Armênios e assumiu a liderança da igreja. No entanto, após algum tempo, os soviéticos renovaram seus ataques contra a Igreja, culminando com seu assassinato em 1938 como parte da Grande Expurgo, e o fechamento do catolicismo de Echmiatsin em 4 de agosto de 1938. A Igreja sobreviveu no subsolo e na diáspora. Khoren I está enterrado perto da Catedral Etchmiadzin.
O Grande Expurgo foi uma série de campanhas de repressão política e perseguição na União Soviética orquestradas contra membros do Partido Comunista, os camponeses, escritores e intelectuais, e outras pessoas não afiliadas. Em setembro de 1937, Stalin despachou Anastas Mikoyan, juntamente com Georgy Malenkov e Lavrentiy Beria, com uma lista de 300 nomes para Yerevan para supervisionar a liquidação do Partido Comunista da Armênia (CPA), que era em grande parte composto de bolcheviques antigos. Líderes comunistas armênios como Vagharshak Ter-Vahanyan e Aghasi Khanjian foram vítimas do expurgo, sendo o primeiro um réu no primeiro dos julgamentos-show em Moscou. Mikoyan tentou, mas falhou, salvar um de ser executado durante sua viagem à Armênia. Essa pessoa foi presa durante um de seus discursos ao CPA por Beria. Mais de mil pessoas foram presas e sete dos nove membros do Politburo da Armênia foram demitidos do cargo.
Tal como acontece com várias outras minorias étnicas que viviam na União Soviética sob Stalin, dezenas de milhares de armênios foram executados e deportados. Em 1936, Beria e Stalin trabalharam para deportar armênios para a Sibéria, numa tentativa de trazer a população da Armênia a menos de 700.000, a fim de justificar uma anexação à Geórgia. Sob o comando de Beria, o terror policial foi usado para fortalecer a influência política do partido sobre a população e suprimir todas as expressões de nacionalismo. Muitos escritores, artistas, cientistas e líderes políticos foram executados ou forçados ao exílio. Portanto, não foram só os fascistas turcos que perseguiram os armênios, mas também os socialistas de Stalin, privando um povo de liberdade durante 71 anos. Eis aí a grande verdade histórica! E minha ojeriza a quem apoia um regime como esse !
Portanto, depois de abusar de sua paciência, e procurando esclarecer o meu ponto de vista, ou seja, sou visceralmente contra essa senhora se elegendo como representante da opinião de toda a comunidade, pois isso realmente, não é verdadeiro! Ela tem todo o direito de apresentar a opinião dela, exclusivamente dela, que coincide com as algumas amigas da Rede Globo, e não da maioria dos armênios que conhecem o quão real foi o sofrimento de nossos antepassados e por isso os respeitam! Convictamente voto em Jair Bolsonaro, para não correr o risco de ver o terror petista implantado neste país!
Professor Khatounian, parabéns!
Faço minhas as suas palavras, acrescentando que provavelmente o Sr, mais do que ninguém, enxerga a degradação moral, educacional e política que os sucessivos governos petistas transformaram o nosso país, além de nos dividir. Envergonho-me, como armênio, da atitude da Dona Aracy.
Vocês são muito lindos!