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Exercícios militares do Azerbaijão: Aliyev ameaça retomar a guerra em Artsakh

Via DiarioArmenia


As Forças Armadas do Azerbaijão realizarão nos próximos dias 2 e 6 de julho exercícios de guerra de grande magnitude, com a participação de vinte mil soldados, unidades blindadas, sistemas de mísseis e aviões de combate, informou Ministério da Defesa desse país.

O Ministério da Defesa disse que um dos objectivos dos exercícios é para testar um “grande ofensiva para libertar territórios ocupados”, referindo-se ao enclave de Nagorno Karabakh e arredores. Terça-feira, o presidente do Azerbaijão Ilham Aliyev disse que o país irá restaurar a sua integridade territorial e recuperar os territórios ocupados pela Armênia.

Durante o curso dos exercícios, a declaração, disse que “serão realizadas práticas com fogo real utilizando o armamento Maniobras-1, mais modern de que dispoe o exército azerbaijano”.

Em um discurso para marcar o Dia das Forças Armadas, Aliyev ressaltou que de acordo com o direito internacional Nagorno Karabakh, o enclave armênio no território Azerbaijano que originou o conflito, pertence ao Azerbaijão.

Aliyev ressaltou que eles endossam quatro resoluções do Conselho de Segurança da ONU, exigindo a “retirada imediata e incondicional das tropas armênias.”

Ele explicou que o Azerbaijão aumenta e vai continuar a aumentar a sua força militar

, porque “as normas internacionais não são cumpridas e o fator determinante não é a lei, mas força.” “Necessitamos de todo esse potencial para libertar os territórios ocupados”, disse o presidente, lembrando que desde 2003 o Azerbaijão tem aumentado seus gastos militares em quinze vezes.

No final dos anos 80, nos tempos soviéticos, Nagorno Karabakh, um predominantemente armênia povoada, exijiu sua reintegração à vizinha Armênia, após o qual uma guerra eclodiu que causou cerca de 25.000 mortes. No final da luta, as forças da Armênia assumiram o controle da área e outros territórios ocupados, chamado de “zona de segurança”.

Sobre o autor

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Colaboradora. Carioca da gema que viveu em Curitiba desde criança e agora é cidadã do mundo. É advogada, profissional humanitária aficcionada por Direitos Humanos e defensora de minorias. O coração e o sangue sempre falam mais alto no que diz respeito à Armênia.
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