A Câmara dos Deputados da Argentina comemorou os 10 anos da criação da Lei 26.199 que reconhece o Genocídio Armênio no território argentino, em cerimônia realizada na segunda-feira (05), Congresso Nacional do país.
A convocação do evento foi feita pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Emilio Monzo, e pelo Presidente do Grupo Parlamentar de amizade com a República da Armênia, Waldo Wolff, que foi um dos oradores do evento junto com o deputados Remo Carlotto e Brenda Austin, e do Presidente do Conselho Nacional Armênio da Argentina, Bartolome Ketchian (centro).
O deputado Waldo Wolff disse “Se o mundo não tivesse dado as costas ao povo armênio durante a Primeira Guerra Mundial, certamente não estaríamos lamentando o número de genocídios ocorridos no século XX.”
Mais tarde, ele disse que estava orgulhoso de pertencer a um país (Argentina) que votou unanimemente pelo reconhecimento do genocídio armênio e expressou que ele entende inteiramente a indignação da negação do genocídio sentida pelos armênios.
Brenda Austin disse que “o genocídio ao qual o povo armênio e toda a humanidade foram uma vítima, talvez seja o exemplo mais cruel do que um Estado é capaz quando não reconhece na vida do outro a dignidade humana.”
Após descrever as complicações e consequências da negação do genocídio cometido pelo Império Turco-Otomano, Austin reconheceu com grande orgulho o papel desempenhado a este respeito pela Argentina no contexto global.