O clima na Armênia entre governo e população esquentou.
Tudo começou quando na semana passada o governo armênio anunciou um reajuste de mais de 20% na tarifa de energia elétrica, a pedido do consórcio energético russo Inter RAO que presta o serviço para a Armênia.
Na tarde de segunda-feira passada (22) armênios foram às ruas da capital Yerevan em protesto contra o aumento da tarifa que, segundo o governo, entra em vigor em 01 de agosto.
Milhares de pessoas concentraram-se em frente ao palácio presidencial e algumas centenas pernoitaram no local. A polícia agiu com energia utilizando força bruta, balas de borracha e até canhões de água, inclusive contra jornalistas que cobriam o protesto.
O saldo foi de 237 prisões e 18 feridos (11 policiais), segundo as autoridades locais.
Os armênios não se intimidaram e voltaram a protestar nesta terça-feira (23) na praça da Liberdade de Yerevan gritando palavras de ordem como “Vergonha” e “Não aos ladrões”.
Veja o vídeo:
Parlamentares, artistas, intelectuais, jornalistas e centenas de manifestantes estão acampados na avenida Baghramyan.
Repercussão:
As embaixadas dos EUA e do Reino Unido demonstraram preocupação por meio de notas oficias, inclusive criticando o uso da força pela polícia e a agressão a profissionais de imprensa.
O órgão oficial de imprensa do centenário partido emFederação Revolucionária Armênia itiu declaração nesta terça-feira exigindo a libertação dos manifestantes detidos, bem como uma investigação sobre todas as instâncias do uso excessivo da força por parte das autoridades.
Em breve mais informações.
Abaixo, assista aos protestos ao vivo, com transmissão da Azadutyan TV:
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