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Entrelaçando Linhas e Memórias: Bordadeiras Armênias em São Paulo

Lançamento de “Entrelaçando Linhas e Memórias: Bordadeiras Armênias em São Paulo”, da historiadora Sônia Maria de Freitas, aconteceu no último sábado (11), no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo

No último sábado, dia 11, dentro do Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo, aconteceu o lançamento do livro “Entrelaçando Linhas e Memórias: Bordadeiras Armênias em São Paulo”, de autoria da historiadora Sônia Maria de Freitas em um evento organizado pela UGAB Brasil.

Fruto de duas décadas de pesquisa dedicada à comunidade armênia no Brasil, a obra mergulha nas profundezas da história da imigração armênia para São Paulo no século XX, destacando a resiliência e a expressão artística das mulheres armênias na diáspora. “Durante minha imersão na imigração no Brasil, fui cativada por essas mulheres extraordinárias que, por meio de suas agulhas habilidosas, preservaram não apenas a arte do bordado, mas também a rica herança cultural da Armênia em solo brasileiro. Estas narrativas de resiliência e criatividade, entrelaçadas com memórias de sobrevivência, conectam os leitores a um capítulo vital e muitas vezes negligenciado de nossa história: o Genocídio Armênio.” afirma Sônia.

Com 228 páginas repletas de histórias emocionantes, o livro oferece uma exploração minuciosa do papel crucial desempenhado pelas bordadeiras na preservação da cultura e tradição armênias após o Genocídio. Apresentando 171 fotografias impressionantes de bordados e tapetes, além de mapas geográficos e políticos que contextualizam a importância da Armênia ao longo dos séculos.

O presidente da UGAB Brasil, Rafael Balukian, destaca a importância de projetos como este para a preservação da cultura e história armênias. “Além de celebrar a riqueza de nossa cultura e garantir que o legado das bordadeiras perdure para as gerações futuras, o livro também apoiará as famílias armênias de Artsakh, forçadamente deslocadas. Todo o valor arrecadado no dia do coquetel de lançamento será revertido para o Fundo Global para Artsakh, o AGBU Artsakh Relief Fund,” afirma.

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), Sônia Maria de Freitas é uma pesquisadora que dedicou os últimos 30 anos ao estudo da imigração para São Paulo, com foco especial na imigração portuguesa e armênia. Seu extenso currículo inclui contribuições para obras coletivas, artigos em revistas científicas no Brasil e no exterior, entre eles: “História Oral: Possibilidades e Procedimentos,” “Café e Imigração,” “Presença Portuguesa em São Paulo,” e “Presença Armênia em São Paulo: Imigração, Negócios, Identidade, Religião e Interação Social,” publicado em 2019.

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