Via ArmenianWeekly
Após semanas de descontentamento e protestos públicos, o prefeito de Yerevan, Taron Margaryan, anunciou oficialmente sua renúncia nesta segunda, dia 09 de Julho.
“Gostaria de informar sobre minha decisão de me demitir do escritório de Prefeito de Yerevan e expressar minha gratidão a cada um de vocês pela cooperação e pelo trabalho em equipe”, dizia parte de sua declaração pública postada no site oficial de seu escritório.
Na declaração, Margaryan – filho do ex-primeiro-ministro da Armênia e fundador do Partido Republicano da Armênia (RPA), o falecido Andranik Margaryan – observou que “sempre tentou ouvir” todos os cidadãos para resolver problemas dentro da capital e “permaneceu fiel” às suas promessas e programas. Ele também aproveitou a oportunidade para pedir desculpas a todos os cidadãos por interromper esse “caminho comum”.
Margaryan – que assumiu o cargo em novembro de 2011 – tem sido alvo de críticas, especialmente em relação à corrupção municipal, transporte público e decisões arquitetônicas, particularmente a demolição de prédios históricos. Pouco mais de uma semana depois que Nikol Pashinyan assumiu a presidência da Armênia, após várias semanas de protestos e atos de desobediência civil, manifestantes invadiram a prefeitura de Yerevan e exigiram a renúncia de Margaryan no último 16 de maio.
Vários outros protestos sob a bandeira “Nós rejeitamos Taron” aconteceram em toda a cidade no último mês. Uma petição para a renúncia de Margaryan também foi amplamente divulgada nas redes sociais e acumulou milhares de assinaturas.
“Muitos cidadãos forneceram numerosos testemunhos e relatórios sobre crimes, roubo, fraudes, todo tipo de ilegalidade e ações anticonstitucionais desde que Margaryan assumiu o cargo de prefeito”, dizia a petição. “O prefeito e sua equipe ignoraram consistentemente esses relatórios”, prosseguiu a petição.
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