AZBAREZ –
Uma manifestação com mais de 3.000 pessoas, além de membros da comunidade franco-armênia acompanhados por membros do parlamento francês, ativistas de direitos humanos e o cantor de origem Armênia Charles Aznavour (atual embaixador da Armênia na Suíça) realizaram uma manifestação no sábado, 12/03, exigindo que o Senado francês aprovar uma lei que criminaliza a negação do Genocídio Armênio.
Aznavour enviou uma mensagem forte para o presidente francês, Nicolas Sakozy que o apoio da comunidade arménia para sua tentativa de reeleição em 2012 estaria comprometida caso não honre seu compromisso de apoiar a aprovação da lei contra a negação do genocídio armênio.
Um número de funcionários eleitos, membros da sociedade civil e do clero estavam presentes e pediram apoio para a lei, entre eles, François Pupponi, Rene Rouquet, Philippe Kaltenbach, Patrick Devedjian, e advogado de Serge Klarsfeld e muitos outros.
Alexis Govciyan e Mourad Papazian fizeram um discurso inflamado incitando os legisladores a tomar medidas imediatas em apoio à lei. A câmara da Assembléia Nacional francesa aprovou a medida em outubro de 2006. O Senado francês não aceitou a medida desde então.
Como um candidato presidencial, Sarkozy havia prometido o seu apoio à lei que criminaliza a negação do genocídio armênio. No entanto, os documentos divulgados pelo Wikileaks citam um assessor presidencial declarando que não Sarkozy não apoiaria a aprovação pois, iria “morrer” no Senado francês.
Em uma das frases do dirigente da FRA (Sigla em inglês para Federação Revolucionária Armênia) Mourad Papazian em seu discurso na língua Armênia ele destacou:
“Até que o inimigo(Turquia), com o seu presidente, com o governo, com toda população, vir pedir desculpas de joelhos, e parar com a opressão e o negacionismo, teremos manifestações como a de hoje, todos juntos assim, todos juntos, PROMETAM: pois no nosso próximo encontro essa casa vai ter aprovado essa lei”.
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