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Arayik Harutyunyan é o novo presidente de Artsakh

 

News.Am, Asbarez

O ex-primeiro-ministro Arayik Harutyunyan venceu o segundo turno das eleições presidenciais de Artsakh (antiga Nagorno-Karabakh). Harutyunyan disse que pretende usar o potencial inexplorado da comunidade armênia na Rússia durante uma conferência de imprensa nesta quarta-feira, dia 15 de abril.

Segundo ele, quando a situação do novo coronavírus for resolvida a Rússia será o primeiro destino de suas viagens ao exterior como o novo presidente de Artsakh. Nesse sentido, Harutyunyan afirmou que o potencial da comunidade armênia na Rússia não é totalmente utilizado. “Há muito potencial inexplorado”, disse ele. “É necessário usá-lo para o benefício de Artsakh.”

Além disso, ele lembrou que esta comunidade é comparável em tamanho à população da Armênia, e os armênios de Artsakh também fazem parte dela.

Ao dar seus próprios parabéns – e efetivamente validar as eleições – o Presidente Sarkissian disse que Harutunyan assumirá a presidência de Artsakh em um “momento complicado e crítico, quando tudo depende do desenvolvimento em todo o mundo, especialmente as complexas maquinações geopolíticas que ocorrem em nossa região”.

“A República de Artsakh, mais uma vez provou que é um país estabelecido com suas próprias estruturas governamentais e, o mais importante, com seus cidadãos”, disse Sarkissian em comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa.

Arayik venceu o segundo turno com 88% dos votos após ter obtido 49,26% dos votos no primeiro turno. O seu adversário, Masis Mayilyan, já havia pedido que seus eleitores não fossem votar para se proteger do coronavírus. Artsakh declarou estado de emergência devido ao COVID-19 nesta semana.

Harutyunyan é braço direito do atual presidente de Artsakh, Bako Sahakyan. Foi presidente do partido Azat Hayrenik de 2005 até 2007 quando, por decreto do presidente da época, foi nomeado primeiro-ministro e ficou na posição até 2017, quando o sistema governamental do país mudou para presidencialismo. Ainda em 2017, foi indicado pelo presidente a Ministro de Estado, cargo que ocupou até 2018.

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