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Ministro Antônio Patriota é interpelado sobre o Genocídio Armênio em sabatina da Folha de SP

Na última quinta-feira, dia 17 de maio, a Folha de São Paulo promoveu uma sabatina com o Antônio Patriota, Ministro das Relações Exteriores no Teatro Folha do Shopping Higienópolis

Na oportunidade o diplomata discorreu sobre vários assuntos da política internacional. Da situação na Síria até a questão dos Direitos Humanos em Cuba passando pelas relações do Brasil com o Irã, os entrevistadores e o público puderam entrar em contato com as ideias do chefe da diplomacia brasileira.

Nas perguntas enviadas pelos presentes o Ministro respondeu a indagação do ativista da Causa Armênia Sarkis Ampar Sarkissian que cobrou uma posição favorável do Brasil pelo reconhecimento do genocídio armênio.

Em tom conciliador, como não podia deixar de ser, Antônio Patriota destacou as excelentes relações entre o Brasil e a Armênia lembrando a abertura da embaixada em Yerevan.

Na mesma fala, ele afirmou que o genocídio é um fato histórico e que o Brasil mantém também excelentes relações com a Turquia e que os esforços brasileiros sempre são no sentido do diálogo entre as duas partes e que isso já é importante tanto para armênios quanto turcos.

Assista no vídeo abaixo a resposta de Patriota:

Essa é a segunda vez que um diplomata brasileiro é indagado sobre o assunto. O ex-chanceler Celso Amorim também mostrou uma posição de neutralidade em um encontro da UNE (União Nacional dos Estudantes) em abril de 2011. Ao ler a pergunta enviada pelo Professor e ativista Heitor Loureiro, Amorim se manteve na defensiva quanto ao tema.

 

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