Fonte: Prensa Armênia
Representantes de cinco organizações turcas de direitos humanos emitiram uma declaração conjunta na quinta-feira 5 de fevereiro em que pedem à comunidade internacional rejeitar o convite do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para participar da comemoração do centenário da Batalha de Gallipoli, data que o governo turco alterou propositadamente para coincidir com o centenário do genocídio armênio.
As organizações turcas pedem que os chefes de Estado vão para Yerevan, capital da Armênia, em 24 de abril, onde será rememorado o genocídio armênio.
O governo turco é responsável pelo genocídio e pela institucionalização da negação do mesmo, através de legislação turca e da história oficial.
“O governo da República da Turquia não só despreza a memória das vítimas do genocídio e dos seus descendentes, mas também tem a intenção de ofuscar os esforços para comemorar o genocídio por aqueles que defendem os direitos humanos” expressa o comunicado das organizações.
Algumas semanas atrás, a notícia de que o governo turco havia mudado a data da celebração de Galipoli para coincidir com o 24 de Abril, o dia em que, historicamente, os armênios ao redor do mundo se lembram do genocídio armênio ofendeu toda a nação armênia.
O presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, foi convidado pelo governo turco a participar da comemoração. O convite desrespeitoso foi respondido a altura com uma carta aberta na qual ele afirma que era uma manobra para “distrair a atenção do mundo do centenário do genocídio armênio”.