Via Prensa Armenia (Argentina).
No ultimo dia 21 de setembro, o Estado Islâmico (ISIS) destruiu o memorial do Genocídio Armênio, a igreja dos Santos Mártires que guardava os restos de muitas de suas vitimas, que se encontrava no deserto de Der Zor, no noroeste da Síria.
O chanceler armênio, Edward Nalbandian, emitiu um comunicado oficial condenando a explosão causada pelos terroristas do ISIS e declarou que “esta terrível barbárie contra um lugar sagrado demonstra, mais uma vez, a natureza selvagem do grupo terrorista chamado de ‘Estado Islâmico'”, e ainda pediu que a comunidade internacional arranque as raízes do financiamento apoio do grupo.
No deserto de Der Zor morreram por inanição grande parte dos armênios que havia sobrevivido a travessia do deserto durante o Genocídio Armênio de 1915.
Foi para lá que se destinavam as chamadas “marchas da morte”, nas quais centenas de milhares de armênios eram obrigados a caminhar pelo deserto para morrer pelo caminho, como parte do plano de extermínio promovido pelo governo dos Jovens Turcos e negado atualmente pelo estado da Turquia, que classifica os atos, oficialmente, como deslocamentos de população.
Especialistas acusam a Turquia de fazer “vista grossa” aos militantes do ISIS que usam o país para contrabandear armas e petróleo, o que permite que o grupo continue a operar.