No mesmo mês o autor participou do Ciclo de Palestras promovido pelo Portal Estação Armênia, que aconteceu na SAMA – Clube Armênio, e também de uma palestra na Loja Maçônica Ararat.
Em maio, Magaldi esteve presente à noite de autógrafos de sua obra, realizada na livraria FNAC – Paulista.
Sobre o Livro:
A obra é um romance histórico ambientado no interior do Império Otomano e protagonizado por Azniv, uma mulher armênia que enfrenta todos os desafios para sobreviver ao genocídio, enquanto tenta viver um amor proibido por um turco.
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Leia abaixo a entrevista com Luís Carlos Magaldi.
Portal: Ao folhearmos o livro, a primeira coisa que percebemos é que os capítulos são curtos. Qual foi o seu propósito ao escrevê-los dessa forma?
(Magaldi): Hoje, tudo na vida é muito rápido, as pessoas não se prendem a nada que tome mais que alguns minutos de sua atenção, por isso quis construir algo que satisfizesse essa realidade e ao mesmo tempo prendesse a atenção, estimulando a leitura dos capítulos seguintes.
A história não segue uma linha cronológica linear. A narrativa vai e volta no tempo como um quebra-cabeça que toma forma a medida em que vamos lendo página a página. Como surgiu a ideia de construir a narrativa desta forma?
Podemos perceber uma coerência na história de Azniv, por exemplo, que saiu de Bitlis, foi pra Capadócia, Chipre, Jerusalém e depois Paris. É uma trajetória bem diferente da maioria dos armênios do Brasil que conhecemos. Houve uma biografia específica que lhe inspirou para construir o personagem?
A inspiração foi a trajetória do próprio povo armênio em diáspora, em sua grande maioria.
Por tudo que li e pelas entrevistas que realizei, compus o roteiro da trajetória naquilo que foi
fato e naquilo que me desse oportunidade de apresentar os traços mais marcantes da cultura armênia, como a religiosidade cristã, por exemplo.
O livro é baseado em uma história real e em fatos históricos reais. Qual foi o seu laboratório?
Meu laboratório foram os anos de convivência com armênios e descendentes, e suas tradições e cultura. Foram também anos de leitura, entrevistas, vivência na cultura armênia (foram várias missas assistidas em armênio) e observação, muita observação, para me colocar na posição de quem esteve envolvido em tudo que é relatado no romance. Para construir os personagens usei as referências citadas, assim como a observação diária das pessoas e seu jeito de ser, compondo assim perfis físicos e psicológicos que proporcionaram grande satisfação às pessoas que já leram “O Grito do Cordeiro”.
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