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20 pessoas são presas em manifestação contra o presidente Sargsyan em Yerevan

protestos

Nesta terça-feira, 05, cerca de vinte pessoas foram detidas, na sequência de uma manifestação contra o governo que culminou em violentos confrontos entre manifestantes e forças policiais na capital da Armênia. 

Encabeçados pelo líder do Partido Nacionalista, Shant Harutyunyan (figura de oposição), os manifestantes que usavam máscaras tentavam chegar ao palácio presidencial, na cidade de Yerevan, quando a marcha foi interrompida pela polícia na Avenida Mashtots.

Na sequência dos confrontos, várias pessoas ficaram feridas, incluindo alguns oficiais. Harutyunyan, que é um dos 20 detidos, começou um sit-in (espécie de protesto) na Praça da Liberdade em 31 de outubro, ao lado de uma placa que dizia: “Estou começando uma revolução.”.

Assista abaixo:

Em uma entrevista ao Kentron TV em agosto passado, Harutyunyan falou sobre uma “revolução de valores” que o país precisava, e disse que, entre aqueles que haviam desempenhado um papel formativo no desenvolvimento de suas idéias eram Njdeh, Napoleão, Hitler, e Nietzsche. Em várias ocasiões, ele invocou a Revolução Francesa como inspiração, bem como os princípios de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Ele foi sincero em suas críticas ao governo armênio, que ele considera um “escravo” do Kremlin.

Os manifestantes exigem a saída do presidente Serzh Sargsyan, reeleito em fevereiro em eleição contestada pela oposição e por observadores internacionais. A polícia alega que a manifestação não foi autorizada

Após o anúncio da reeleição de Sargsyan em fevereiro, milhares foram às ruas protestar contra a reeleição. Raffi Hovannisian, opositor derrotado nas urnas, se declarou o vencedor moral e ainda realizou greve de fome.

Em 2008, quando Sarksyan foi eleito pela primeira vez, 10 pessoas morreram, em confrontos entre manifestantes e polícia.

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