Texto: Matheus Mekhitarian –
O time alemão -que é o atual vice campeão da Champions League- ofereceu cerca de 25 milhões de euros, quantia que agradou o Shakhtar Donetsk.
De acordo com o jornal alemão Bild, o meia realizou exames médicos em Dortmund, na manhã desta segunda-feira, 08, e assinou contrato até junho de 2017.
Mkhitaryan, que passa a ser o jogador armênio com a transferência mais cara da história, começou sua carreira no Pyunik de Yerevan. posteriormente jogou pelo FC Metalurh Donetsk em 2009. Em pouco menos de um ano ele tinha atravessado a cidade para se juntar ao time do Shakhtar, aonde venceu três nacionais consecutivos.
Mesmo sem ser um jogador de ataque, o armênio marcou 25 gols na Liga da Ucrânia deste ano e se tornou o maior recordista de gols da competição e foi apelidado de “gênio armênio” pela imprensa internacional.
O jogador é visto, na Alemanha, como o substituto ideal de Mário Götze, que trocou o Dortmund pelo rival Bayern de Munique.
Como dito anteriormente, o Borussia seria o melhor destino para o jogador do que a equipe do Liverpool, tendo em vista que é um dos melhores times nacionais, vencendo 2 dos 3 últimos nacionais, além de figurar constantemente na Champions League.
Agora nos resta torcer para Heno, como ele é conhecido, ter sucesso na Alemanha.
Brasil –
Em 2003, aos 13 anos de idade, Mkhitaryan e mais 3 jogadores armênios estiveram no Brasil, mais especificamente no São Paulo Futebol Clube, num programa de intercambio da Federação Armênia de Futebol, porém ele não foi aproveitado pelo clube da Vila Sônia e retornou para a Armênia.
Em sua estada no Brasil ele passou pelo Clube Armênio em São Paulo e visitou diversas vezes a casa da família Yeginerian. Vasken, de 26 anos, diz que a passagem dos armênios pelo Brasil não foi badalada.
“Enquanto eles estavam aqui, só a HOM do Brasil (Sociedade Beneficente de Damas Brasil Armênia) apareceu e ajudou doando agasalhos e moletons pra todos. Na época eles ficavam em Barueri, sozinhos. Me lembro que um dia eu e meu amigo Haik Katchadourian fomos buscá-los para um passeio”, contou Vasken.
O senhor João Dadian e sua família também deram bastante apoio à ele, naqueles dias.