Este ano tivemos uma boa divulgação dos eventos na Av. Paulista e da estréio do Novo Monumento principalmente graças a Viviane Balekian, que utilizou de ferramentas dos sites de notícias mais populares para divulgar os eventos.
Vamos às notícias:
Terra você repórter: Armênios lembram, em SP, 95 anos de genocídio
Integrantes da Comunidade Armênia do Brasil lembraram neste sábado na avenida Paulista, em São Paulo (SP), o aniversário de 95 anos do Genocídio Armênio, cometido pelo Império Turco Otomano entre 1915 e 1917. O grupo carregou bandeiras do País e distribuiu panfletos pedindo o reconhecimento do massacre. Na ocasião, mais de 1,5 milhão de armênios foram assassinados pelos otomanos. O dia 24 de abril é lembrado, pois foi na mesma data, em 1915, que as autoridades do Império prenderam mais de 200 intelectuais e autoridades armênias em Istambul, marcando o início da matança. A Turquia nega que tenha se tratado de um genocídio e afirma que de 300 a 500 mil armênios, e o mesmo número de turcos, morreram em um conflito civil quando os armênios pegaram em armas no leste de Anatolia para apoiar as tropas invasoras russas, durante a I Guerra Mundial. Um seminário sob o tema “O Genocídio Armênio – Protótipo de Genocídio dos Tempos Modernos”, realizado na Universidade de São Paulo (USP) entre os dias 22 e 24 de abril, fez parte da homenagem à data. Neste domingo, por volta das 12h30, foi reinaugurado o novo Monumento aos Mártires Armênios, na avenida Santos Dumont, no bairro da Luz, em frente à Igreja Armênia. Com informações da AFP A internauta Viviane Balekian, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.
G1 – Aniversário do massacre de armênios é lembrado em São Paulo
Mais de um milhão de armênios foram mortos pelos turcos otomanos.Comunidade armênia do Brasil pediu o reconhecimento do genocídio.Viviane Balekian VilarInternauta, São Paulo, SP A comunidade armênia do Brasil lembrou os 95 anos da morte de mais de um milhão de armênios cometidas no fim do Império Otomano. Neste sábado, foram distribuídos panfletos na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo o reconhecimento do genocídio armênio.
O Globo – Serra anuncia presença, mas não vai a evento de homenagem à comunidade armênia
Plantão | Publicada em 25/04/2010 às 15h01mSérgio RoxoO pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não compareceu, no início da tarde deste domingo, ao evento de reinauguração do monumento em São Paulo de homenagem aos armênios vítimas de genocídio no Império Turco-Otomano. A presença do tucano havia sido anunciada por sua assessoria. A ausência de Serra pegou todos de surpresa. Uma de suas assessoras só ficou sabendo que ele não iria ao local quando um representante da comunidade armênia começou a ler a mensagem enviada pelo ex-governador paulista para comunicar o não comparecimento. A assessoria do ex-governador disse que a participação dele no evento constava em sua agenda, mas ele não havia dado certeza que iria. Na mensagem, Serra lembrou do seu período no exílio para falar da perseguição aos armênios, defendeu os direitos humanos, mas não explicou a ausência. “Não podemos ser displicentes com os que violam os direitos humanos. A nossa luta pelos direitos humanos deve ser permanente”, afirmou o pré-candidato do PSDB, na mensagem lida. Em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi criticado por entidades internacionais de defesa dos direitos humanos por comparar presos políticos cubanos a criminosos comuns. Lula havia visitado o país de Fidel Castro em fevereiro um dia depois da morte do preso político Orlando Zapata Tamayo, que estava em greve de fome. O presidente não se manifestou sobre o assunto na viagem.
Estadão – Em SP, armênios relembram os 95 anos do Genocídio Armênio, onde 1,5 milhão de pessoas morreramFoto: FOTO Viviane Balekian/FotoReporter
http://fotos.estadao.com.br/fotoreporter,galeria,,,,57,0.htm
G1 – Libaneses de origem armênia lembram 95º aniversário do genocídio
Beirute, 24 abr (EFE).- Milhares de libaneses de origem armênia lembraram hoje o 95º aniversário do genocídio levado a cabo pelos otomanos entre 1915 e 1917, no qual um milhão e meio de pessoas morreram.Uma missa foi realizada na catedral do bispado dos armênios ortodoxos, em Antelias, cinco quilômetros ao norte de Beirute. O bispo Aram I rezou pelas vítimas do massacre na presença de inúmeras personalidades e representantes do Governo e do Parlamento.”Estamos reunidos ao redor de um milhão e meio de mártires para renovar nossa fidelidade a seu sacrifício e para sermos dignos de seu legado, que nos obriga a lembrar ao Estado turco e ao mundo que temos o direito de exigir Justiça”, disse o bispo.Os armênios sustentam que 1,5 milhão dos moradores do país foram assassinados sistematicamente entre 1915 e 1917, no momento em que o Império Otomano estava desmoronando.A Turquia não reconhece o genocídio, argumenta que os armênios se uniram aos russos e se rebelaram contra o Império Otomano e que morreram durante os enfrentamentos da guerra.”A Justiça é um presente de Deus à humanidade e nenhum homem pode usurpar esse direito de um irmão”, acrescentou o religioso. De acordo com Aram I, o massacre de armênios foi “uma limpeza étnica”.”Se as novas gerações turcas não têm claro o que seus antepassados realizaram e os detalhes do genocídio, devem ter acesso aos arquivos de sua história e se acostumar com os detalhes desses massacres terríveis”, acrescentou.De Antelias, o grupo foi para o estádio de Burj Hammoud, um bairro de maioria armênia do norte de Beirute, onde outra cerimônia foi celebrada.Calcula-se que há 140 mil libaneses de origem armênia no Líbano.A comunidade armênia libanesa tem seus próprios partidos políticos, escolas, universidade e várias associações culturais e esportivas. Também há deputados e ministros de origem armênia. EFE
G1 – Obama lembra massacre de armênios em 1915, mas evita menção a “genocídio”
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou, este sábado, o aniversário do massacre de armênios em 1915 pelo Império Otomano, e reiterou seu apoio ao diálogo para acabar com a histórica controvérsia entre Armênia e Turquia, segundo um comunicado da Casa Branca.Obama qualificou os massacres de 1915-1917 como “uma das piores atrocidades do século XX”, mas evitou utilizar a palavra “genocídio”, assim como em sua mensagem do ano passado, quando gerou a ida da diáspora armênia depois de prometer em sua campanha de 2008 que se chegasse à Casa Branca reconheceria o genocídio desse povo nas mãos dos turcos-otomanos.”Minha visão não mudou”, assegurou Obama em um comunicado que lembrou o 95° aniversário do massacre.Depois de décadas de hostilidades, Turquia e Armênia assinaram em outubro de 2009 dois protocolos históricos que prevêem relações diplomáticas e a reabertura de sua fronteira comum, mas na quinta-feira passada o governo de Ierevan decidiu frear o processo de ratificação, acusando Ancara de querer impor condições prévias.O massacre de armênios entre 1915 e 1917, durante o Império Otomano, deixou um milhão e meio de mortos, segundo os armênios, e entre 250.000 e 500.000 segundo a Turquia, que se recusa a aplicar o conceito de “genocídio” ao fato, o que já foi reconhecido por Argentina, Venezuela, Uruguai, França, Canadá e pelo Parlamento Europeu.
G1 – Armênios lembram massacre em clima de tensão com a Turquia
Milhares de pessoas lembraram neste sábado em Yerevan o 95º aniversário dos massacres de armênios cometidas no fim do Império Otomano, em um clima de nova tensão com a Turquia, que nega que o que aconteceu tenha sido um genocídio.Apesar da chuva fina na capital Yerevan, milhares de pessoas participaram em uma passeata e depositaram flores em um memorial que homenageia as vítimas.O massacre é lembrado todo 24 de abril, aniversário do dia de 1915 em que as autoridades otomanas prenderam mais de 200 intelectuais e autoridades armênias em Istambul, o que marcou o início da matança.Os armênios afirma que 1,5 milhão de compatriotas foram assasinados sistematicamente entre 1915 e 1917, no período em que desmoronava o Império Otomano.A Turquia nega que tenha se tratado de um genocídio e afirma que de 300.000 a 500.000 armênios, e o mesmo número de turcos, morreram em um conflito civil quando os armênios pegaram em armas no leste de Anatolia para apoiar as tropas invasoras russas, durante a I Guerra Mundial. A questão prejudica as relações bilaterais há várias décadas.Ano passado foram realizados esforços sem precedentes para a reconciliação, com a assinatura de protocolos que previam a reabertura da fronteira e o estabelecimento de relações diplomáticas.Mas na quinta-feira, a Armênia anunciou o congelamento da ratificação dos protocolon.Yerevan acusa Ancara de querer impor condições prévias, como avanços no conflito da Armênia com o Azerbaijão a respeito da região de Nagorno-Karabaj, controlada por nacionalistas armênios desde os anos 90.O presidente armênio Serzh Sarkisian, que assistiu a uma cerimônia solene no memorial ao lado do patriarca da Igreja Apostólica Armênia, Karekin II, afirmou que o reconhecimento internacional de que as matanças constituíram um genocídio é inevitável.Como demonstração de que a afirmação do presidente armênio procede, defensores dos direitos humanos, intelectuals e artistas turcos lembraram pela primeira vez em público neste sábado em Istambul os massacres de armênios de1915-17, rompendo assim um tabu na Turquia.Uma primeira manifestação aconteceu na rua Istiklal, centro da cidade, organizada pelas “mães de sábado” que se reúnem no mesmo local há vários anos para questionar as autoridades sobre o destino de seus filhos, curdos desaparecidos no conflito entre forças governamentais e rebeldes curdos, desde 1984.Uma segunda manifestação foi organizada pela Organização de Direitos Humanos de Istambul, que usaram como lema a frase “Nunca mais”. Os manifestantes se reuniram nos arredores da estação de Haydarpasa, de onde saiu o primeiro comboio de deportação.