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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou neste sábado o 96º aniversário do Genocídio que ocorreu na Armênia, que ele considerou uma das “piores atrocidades” do século XX, e que resultou na morte de 1,5 milhão de pessoas.
Obama ressaltou em comunicado a necessidade de um completo e sincero reconhecimento de incidentes passados e declarou: “A história nos mostra que nossas nações são mais fortes e nossa causa mais justa quando reconhecemos devidamente passados dolorosos e trabalhamos para reconstruir pontes de mútuo entendimento”.
“Os EUA aprenderam essa lição nos capítulos mais obscuros de sua história”, disse Obama, quem felicitou os passos dados por cidadãos armênios e turcos para impulsionar o diálogo e reconhecer seu passado comum. “O legado do povo armênio é de resistência, determinação e triunfo sobre os que tentaram destruí-lo”, assegurou Obama.
A Turquia nega que os massacres que ocorreram há 96 anos tenham sido resultado de um plano organizado pelo Estado contra a população armênia sob sua soberania. Istambul sustenta que o Império Otomano lutou contra uma revolta em seu território da milícia armênia.
Obama havia prometido, enquanto candidato à presidência, reconhecer oficialmente o Genocídio Armênio. Porém o que se viu após sua eleição são inúmeras esquivas do tema. Como presidente Barack Obama se nega a utilizar a palavra Genocídio e ignora os vários protestos no país para que o faça. Agora como candidato a reeleição pode perder o apoio de muitos armênios que cegamente confiaram em suas promessas de campanha.