No dia 09 de abril, o ex-ministro de Relações Externas do Brasil entre 2002 e 2010, Celso Amorim, desconversou ao ser questionado qual deveria ser a posição do Brasil perante o reconhecimento do Genocídio Armênio.
Para um público de cerca de 500 estudantes no 59º Conselho Nacional das Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes, Amorim classifica a questão armênia como um “caso sério”, mas vê avanços nas últimas reuniões dos presidentes de Armênia e Turquia, como no jogo de futebol entre as seleções dos dois países em 2010.
O ex-ministro, evitando a todo momento usar a palavra “Genocídio”, afirmou que “o que foi feito há cem anos atrás, provavelmente não terá remédio”, desqualificando deste modo, possíveis reivindicações armênias aos seus direitos históricos.
Entretanto, Amorim não respondeu qual seria o papel do Brasil nesta questão, tampouco fez qualquer menção ao reconhecimento do Genocídio pelo governo brasileiro.