Via prensa Armênia:
No domingo, 22 de novembro, o candidato do partido Alianza Cambiemos, Mauricio Macri foi eleito presidente da Argentina ao vencer a eleição por uma margem de três pontos sobre Daniel Scioli,o candidato do governo.
À seguir, confira uma análise da relação entre o novo presidente argentino e da comunidade armênia do país.
Durante seu mandato como chefe de governo na cidade de Buenos Aires, o engenheiro Mauricio Macri, depois de uma militância intensa da comunidade armênia e da incompreensão dos funcionários moradores, reverteu, em maio de 2010, a construção de um busto de Mustafa Kemal Atatürk, fundador da moderna República da Turquia e um dos seguidores de genocídio contra o povo armênio. Naquela época, o então primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan cancelou uma visita ao país por esta razão.
Em abril de 2012, Macri visitou Yerevan, capital da Armênia, para a transferência da Capital Mundial do Livro, que em 2011 tinha sido em Buenos Aires e em 2012 estava em Yerevan. Lá, visitou o Museu do Genocídio Armênio e afirmou: “Buenos Aires tem recebido milhares de cidadãos armênios que, com seu incansável trabalho contribuiram para o desenvolvimento da Argentina e forjaram a nossa identidade cultural como um país.“
Algum tempo depois, em junho de 2014, entregou oficialmente um terreno para que seja construído um museu do genocídio armênio na cidade de Buenos Aires.
No mês seguinte, em julho de 2014, Mauricio Macri, como Chefe do Governo, recebeu o Presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, com quem teve um encontro privado e entregou as chaves da Cidade de Buenos Aires. Em abril de 2015, durante o Centenário do Genocídio Armênio, Mauricio Macri havia publicado no Facebook um post intitulado “100 anos do genocídio armênio: Eu nunca vou esquecer” com a pequena flor roxa com cinco pétalas chamada.