No próximo dia 15 de março, as 20 horas no Clube Armênio, o Trô Gomideh da F.R.A Tashnagtsutiun vai render glórias a essa alma revolucionária dos heróis de 1921 e nada mais justo do que homenagear aquelas que herdaram esse espírito guerreiro e continuaram seu trabalho em prol da armenidade. São elas:
Chake Avedissian, seu ativismo comunitário é um exemplo para as futuras gerações. Ocupou a Presidência da H.O.M. ARPI de São Paulo (Sociedade de Damas Beneficentes Brasil-Armênia) além de diversos cargos comunitários. Hoje ela está na equipe do Consulado Armênio de São Paulo e é a representante de nossa comunidade no Conscre ( Conselho de representantes das comunidades de Raízes Estrangeiras) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Professora Genéve Beorklian, sua vida dedicada ao ensino de língua armênia para diversas gerações no Externato José Bonifácio é um marco na vida da comunidade armênia de São Paulo. A entrega e a dedicação associadas ao compromisso com a armenidade passaram a ser referência para todos aqueles que buscam respeitar e entender aqueles que assumem o papel de protagonistas de sua própria história sem arredar pé de suas convicções.
Mari Semerdjian, herdeira de uma longa história familiar de participação comunitária, Mari Semerdjian tem sua vida ligada diretamente a história da SAMA – Clube Armênio. O ativismo herdado de seus pais Nazareth e Takouhy foi somado a intenção dedicação de seu esposo Sarkis Semerdjian a frente das coisas comunitárias. Do Coral a HOM, da escola a Igreja, Mari Semerdjian é exemplo para as futuras gerações.
Vartouhi Atchabahian, a presença de Vartouhi na comunidade armênia de Osasco e em Presidente Altino é uma marca importante da armenidade. Seu trabalho assistencial, sua dedicação de décadas e sua força comunitária, sempre valorizaram o espirito coletivo e fraternal. A frente da H.O.M MASSIS ( Sociedade Beneficiente de Damas Brasil- Armênia) filial Osasco, seu compromisso com as questões armênias, sua participação efetiva em assuntos centrais e reuniões de vulto caracterizam-na como uma voluntária de primeira grandeza.
Lembrando de Fevereiro de 1921.
Em fevereiro de 1921 as tropas invasoras do Exército Vermelho, comandadas pelos russos, controlavam Yerevan e as cercanias, usando de truculência, arbitrariedades e opressão. De forma covarde fuzilaram heróis armênios da batalha de Sardarabad. Foi o estopim para a revolta popular armênia. As guerrilhas lideradas pela Federação Revolucionária Armênia -Tashnagtsutiun se organizaram e lutaram ferrenhamente para libertar o povo do domínio estrangeiro. Foram semanas de dedicação diuturna para que aquela épica vitória se traduzisse em liberdade. Noites geladas seguidas de manhãs cobertas de neve, onde o governo de salvação nacional, comandado por Simon Vratsian, colocou toda a sua força a favor do povo armênio. Semanas depois o inimigo voltou mais forte e mais equipado, usurpou mais uma vez nosso país. De toda essa história de derrotas e glórias ficou o espírito revolucionário que permitiu que a diáspora continue a ter um importante papel na vida da nação armênia até hoje.
Atração Lítero-cultural com a participação do Grupo de Danças Típicas Armênias “Kilikia” da Hamazkayin de São Paulo.
Será servido rodízio de Pizzas. Valor: 50 reais por pessoa.
Local: Salão de festas do Clube Armênio/SAMA
Av. Prof. Ascendino Reis, 1450 – V. Clementino – São Paulo – SP