Via Agos –
Os repórteres do jornal bilíngüe Agos, Ilknur Stone Bridge e Katya Paus contaram como foi o evento realizado nas proximidades da Praça Taksim, palco principal dos recentes protestos que tomaram conta da Turquia.
A primeira sessão do Fórum aconteceu com o professor da Universidade Clark Ümit Kurt e com Taner Akçam, historiador, sociólogo e autor turco e grande ativista da Causa Armênia.
A segunda parte contou com a moderação de Levent Şensever onde ativistas sugeriram um plano de ação sobre como monitorar, discutir e abordar o centésimo aniversário do Genocídio. Şensever falou sobre o trabalho realizado em anos anteriorese também sobre como o trabalho pode ser feito em uma campanha, e depois editado, e fez uma apresentação organizada com os tópicos a seguir:
Como fazer uma campanha planejada?
O objetivo da campanha é fazer avançar a agenda de genocídio, fazer uma campanha de engajamento e criar um ambiente aberto a todos.
Que tipo de atividades de campanha podem ser feitas?
Atividades de sensibilização planejadas. Stands de atividades para fazer o lançamento de campanhas de assinatura, exposições, publicações, seminários, simpósios, criando um website para esta campanha, para trabalhar em conjunto com ONGs.
Como a organização está prevista?
Será uma comissão composta por 5 a10 pessoas na execução da campanha. Além da criação de um conselho consultivo.
Após a apresentação, os participantes do debate levantaram algumas sugestões. As opiniões expressas estão sintetizadas abaixo:
• A mídia social deve ser usada de forma eficiente.
• Pequenas histórias para impressionar, de preferência com vídeos.
• Mudar nomes de ruas / estudos devem ser feitos para dar a volta.
• Estudos locais devem ser feitos. A investigação deve ser realizada em outras partes da Turquia.
• A sociedade turca deve reconhecer a ausência dos armênios.
• Continuação das oficinas realizadas em parques.
• Devem ser sugeridas propostas legislativas ao parlamento da Turquia.
• A campanha deve ter caráter muito educativo.