Mais um feito que o grande Leon Cakoff deixa para a cidade de São Paulo. Embaixada da Armênia no Brasil e Consulado Armênio de São Paulo convidam.
A comunidade Armênia de São Paulo tem mais um evento de grande profundidade cultural para prestigiar. No dia 19 de outubro, as 19 horas, foi aberta a Exposição Paradjanov, o Magnífico no MIS ( Museu da Imagem do Som) na Avenida Europa 158.
Esse evento (veja a programação) é mais uma atividade da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, criação do prestigiado cineasta Leon Cakoff recentemente falecido.
Para completar a relevância do evento vai estar presenta na capital paulista Zaven Sargysian renomado intelectual armênio que dirige o Museu Serguei Paradjanov de Yerevan.
O membro do Corpo Consular Armênio de São Paulo, Yervant Tamdjian ressalta que o convite da Embaixada e do Consulado é extensivo a todos aqueles que desejarem conhecer um pouco mais sobre esse importante cineasta armênio de influência mundial. Ele lembra ainda que a exposição vai ficar aberta gratuitamente ao público entre 20 de outubro e 20 de novembro.
Serguei Paradjanov foi aclamado como um dos maiores cineastas soviéticos que surgiram após a época de ouro de Sergei Eisenstein e é considerado, hoje, um dos nomes mais criativos e originais da história do cinema mundial.
Nascido em 9 de Janeiro de 1924, em Tbilisi, Georgia, estudou em Moscou onde teve como professores Igor Savchenko e Alexander Dovzhenko. Formalista e regionalista, Paradjanov, promovia o relativismo cultural e a diversidade étnica e religiosa. Lutava contra o Realismo Socialista soviético para o cinema, sendo considerado uma ameaça. Entre 1965 e 1973, seus projetos cinematográficos ou eram confiscados – durante a produção – ou banidos. Até que em 1973 foi preso e ficou cinco em um campo de trabalhos forçados.
Cineastas como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Luis Buñuel, Federico Fellini, Michelangelo Antonioni, Andrei Tarkovsky se uniram contra o regime soviético e conseguiram a libertação de Serguei que regressou à sua casa, em Tbilisi, retomando uma intensa atividade artística até à sua morte em 1990.
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