O Primeiro Ministro da Turquia Recep Tayyip Erdogan em discurso sobre o conflito de Nangorno Karabakh/Artsakh voltou a afirmar que “As relações entre a Turquia e a Armênia não serão restauradas a menos que o conflito (Artsakh) seja resolvido.
Armênia está isolada e com quase todas as fronteiras com os países vizinhos fechadas, apenas tendo um desafogo pelo Irã, país com o qual mantém relações de amizade. A Turquia fechou sua fronteira com a Armênia em 1993, em apoio ao Azerbaijão, que estava em conflito com Yerevan pelo controle da região separatista de Nagorno Karabakh.
Em 2009 com a mediação da Suíça, Armênia e Turquia assinaram protocolos de intenção de normalização das relações bilaterais. Após consultas públicas e políticas os dois países não chegaram a um consenso, interrompendo as negociações de “paz”.
Os três partidos da coalizão que governavam a Armênia -entre eles a Federação Revolucionária Armênia, que posteriormente abandonou a coalizão por não concordar em pontos com as outras lideranças- congelaram o processo de ratificação do acordo de normalização das relações com a Turquia. A recusa da Turquia em reconhecer o genocídio dos Armênios em 1915 durante o Império Otomano é o centro do problema.
Erdogan também classificou o Grupo Minsk da OSCE (organização para a segurança e cooperação na Europa) como uma “estrutura inútil”, e disse que os co-presidentes não conseguiram alcançar progresso algum nas negociações até agora.
“Eu me pergunto o que mais pode fazer o grupo Minsk além do que não foi capaz de produzir nesses mais de 20 anos (de conflito)”, concluiu o Premiê turco.
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