Confira a entrevista abaixo:
Como muitos sabem, os armênios tem granda fama no comércio calçadista. Como foi a sua trajetória no ramo?
Ohannes Kiledjian: No início da minha carreira, que aconteceu há mais de 20 anos, estava pesquisando sobre algumas profissões e sempre me interessei por vendas. Então na época, surgiu uma oportunidade com um amigo do meu pai que estava precisando de vendedor e este foi o início da minha carreira como representante comercial.
Em 2013 você foi homenageado no “Premio Excelência e Qualidade” da Braslider (Associação Brasileira de Liderança), vencendo na categoria “Moda e Representante”. Qual o significado disso para você e sua carreira?
Ohannes Kiledjian: No início da minha carreira, que aconteceu há mais de 20 anos, estava pesquisando sobre algumas profissões e sempre me interessei por vendas. Então na época, surgiu uma oportunidade com um amigo do meu pai que estava precisando de vendedor e este foi o início da minha carreira como representante comercial.
Em 2013 você foi homenageado no “Premio Excelência e Qualidade” da Braslider (Associação Brasileira de Liderança), vencendo na categoria “Moda e Representante”. Qual o significado disso para você e sua carreira?
O.K: O significado deste prêmio pra mim foi muito importante, pois encaro como um reconhecimento de todo o trabalho que venho realizando ao longo de todos estes anos. Recebi esse prêmio em julho de 2013 (clique aqui e veja matéria) e foi uma alegria muito grande, por tratar-se de um prêmio de âmbito nacional, além da repercussão que agregou muito valor à minha carreira profissional.
Quais as principais dificuldades do mercado, em geral? Qual a dificuldade de se estabilizar trabalhando neste ramo aqui no Brasil?
O.K: Em qualquer ramo de atividade é muito difícil estabilizar uma empresa no Brasil. Mas a minha experiência me trouxe um ensinamento: “Tenha garra, dedicação e, principalmente, coloque amor na sua profissão para que você seja o melhor”.
O.K: Em qualquer ramo de atividade é muito difícil estabilizar uma empresa no Brasil. Mas a minha experiência me trouxe um ensinamento: “Tenha garra, dedicação e, principalmente, coloque amor na sua profissão para que você seja o melhor”.
Como são as suas atividades como cônsul da Couromoda:
O.K: Sou cônsul há três anos e fico muito honrado com este título, pois conheço a seriedade do trabalho da Couromoda. A feira, que é realizada anualmente no mês de janeiro, conta com mais de 270 mil visitantes, 3 mil expositores e 2 mil coleções de sapatos, sendo a maior da América Latina no ramo.
O.K: Sou cônsul há três anos e fico muito honrado com este título, pois conheço a seriedade do trabalho da Couromoda. A feira, que é realizada anualmente no mês de janeiro, conta com mais de 270 mil visitantes, 3 mil expositores e 2 mil coleções de sapatos, sendo a maior da América Latina no ramo.
Você é descendente de armênios nascido no Brasil? Quando a sua família chegou ao Brasil?
O.K: Sim sou nascido no Brasil, mas meus pais são imigrantes. Meu pai é nascido em Alepo (Síria) e minha mãe é nascida no Líbano, pois os meus avós, tanto paternos quanto maternos, foram sobreviventes do Genocídio Armênio e se instalaram naqueles países.
O.K: Sim sou nascido no Brasil, mas meus pais são imigrantes. Meu pai é nascido em Alepo (Síria) e minha mãe é nascida no Líbano, pois os meus avós, tanto paternos quanto maternos, foram sobreviventes do Genocídio Armênio e se instalaram naqueles países.
Qual sua história dentro da colônia armênia e qual sua relação e experiência com a armenidade?
O.K: Sempre participei ativamente da nossa colônia no Brasil. Estudei na escola armênia desde o jardim da infância até a oitava série e falo fluentemente o idioma do nosso povo. Paralelamente, cresci frequentando o Clube Armênio (SAMA), onde fui diretor por diversas vezes e atualmente sou conselheiro. Fui também diretor e conselheiro da Igreja Apostólica Armênia do Brasil. Sou muito grato por tudo isso, pois além do contato direto com a nossa cultura e nossa história, foi assim que tive a oportunidade de construir grandes amigos (irmãos) que me acompanham até hoje.
O.K: Sempre participei ativamente da nossa colônia no Brasil. Estudei na escola armênia desde o jardim da infância até a oitava série e falo fluentemente o idioma do nosso povo. Paralelamente, cresci frequentando o Clube Armênio (SAMA), onde fui diretor por diversas vezes e atualmente sou conselheiro. Fui também diretor e conselheiro da Igreja Apostólica Armênia do Brasil. Sou muito grato por tudo isso, pois além do contato direto com a nossa cultura e nossa história, foi assim que tive a oportunidade de construir grandes amigos (irmãos) que me acompanham até hoje.
Qual a sua expectativa para 2015, ano que marca o centenário do Genocídio Armênio?
O.K: Em 2015 sera o centenário do Genocídio Armênio. Após cem anos de toda a barbárie que atingiu o nosso povo, a minha expectativa é que o mundo saiba o que aconteceu com os nossos antepassados, e que o genocídio seja reconhecido no Brasil.
O.K: Em 2015 sera o centenário do Genocídio Armênio. Após cem anos de toda a barbárie que atingiu o nosso povo, a minha expectativa é que o mundo saiba o que aconteceu com os nossos antepassados, e que o genocídio seja reconhecido no Brasil.
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O.K: Realize com amor tudo que estiver destinado a você , tenha fé, cultive suas raízes e as virtudes que foram transmitidas a você. Seja grato ao seu passado, aprenda com ele e faça desse aprendizado o alicerce para viver o presente e construir o seu futuro.
O.K: Realize com amor tudo que estiver destinado a você , tenha fé, cultive suas raízes e as virtudes que foram transmitidas a você. Seja grato ao seu passado, aprenda com ele e faça desse aprendizado o alicerce para viver o presente e construir o seu futuro.