A emigração desenfreada está despovoando a Armênia e colocando a segurança nacional em risco. Com essa afirmação o líder da Federação Revolucionaria Armênia (Tashnagtsutiun) no parlamento da República, Armen Rustamian, deu o tom da coletiva de imprensa encerrada agora há pouco em Yerevan e que lançou a campanha do centenário partido chamada de “VAMOS VIVER NO NOSSO PAÍS“.
O Tashnagtsutiun propõe limites claros e transparentes entre o mundo dos negócios e a política a fim de diminuir a desesperança e a corrupção. A meta é focar na qualidade de vida e no desenvolvimento da sociedade para permitir aos jovens expressar suas ambições e elevar substancialmente o número de postos de trabalho. Uma das propostas exposta por Rustamian fala de uma política tributária e aduaneira mais justa e que estimule investimentos em todos os setores da economia. Segundo o parlamentar, o partido vem se debruçando sobre esses assuntos nos últimos meses com muita preocupação. “Realizamos uma série de discussões substanciais com vários grupos profissionais, e concluímos que nós precisamos começar uma nova fase agora”, disse ele. Em virtude da envergadura do problema, o líder do partido disse ainda que a agremiação está disposta a cooperar com todos os setores da sociedade na execução deste programa inclusive com setores governamentais que assim acharem por bem.
As estatísticas mostram que os cidadãos armênios cruzaram as fronteiras do país 702.525 vezes, sendo que 404.397 saíram e 298.146 voltaram. Isso significa que 106.233 armênios permaneceram no exterior de janeiro a junho de 2013, período da amostragem apresentada. A situação revela-se ainda mais preocupante se notarmos que entre janeiro e junho de 2012 saíram 73.451 habitantes do país. De acordo com os últimos relatórios de junho 2013, a população da Armênia é de 3.011.900, dos quais 1.904.400 viviam nas cidades e 1.107.500 nas áreas rurais.
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