A construção foi inaugurada há um mês e, segundo a reportagem, existem muitos ossos expostos na superfície ao lado da construção (ver foto).
Demir Ali Pala, chefe da seção local do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), o mesmo do primeiro ministro Recep Tayyip Erdoğan, também quer que o local tenha a liberação do consumo de bebidas alcoólicas.
Nas palavras de Pala, “nossa carne assada é super conhecida. As pessoas virão aqui beber com suas licenças para tal. Aqui não é um cemitério. Foi há 300 anos”.
Em 1 º de setembro de 1976, a área que fica a 1,5 km da cidade de Malkara foi registrada como um antigo cemitério armênio. Ao longo dos anos as lápides foram retiradas e destruídas.
“Há 15 anos ainda haviam grandes lápides aqui. Arqueólogos também haviam chegado”, relatou um casal que preferiu o anonimato ao repórter Serkan Ocak do Radikal.
História:
Tekirdağ era chamada na antiguidade de Rodosto ou Rhaedestus pelos gregos. Desde a época do Império Bizantino existem registros de armênios habitando a região junto a outros povos.
Após o fim da época bizantina, o nome foi transformado em Rodosçuk quando foi tomada pelos otomanos no século 14. Após o século 18 passou a ser chamado Tekfur dağı, nome baseado na palavra armênia Takvor, que significa “príncipe”. O nome foi dado pois esta é a cidade onde príncipe húngaro e líder do movimento de independência Francis II Rákóczi, viveu por 15 anos (entre 1720 e 1735), enquanto no exílio e morreu.
Com a criação da República da Turquia, a província recebeu o nome de Tekirdağ.