Um desses processos diz respeito ao o que hoje é a base aérea Incirlik no sul da Turquia, alugada para os Estados Unidos, e está entre os locais estratégicos mais importantes de Washington, servindo como um hub logístico e de apoio a operações militares americanas no Afeganistão, Iraque e outros lugares. E esta ação judicial em especial alega que a base aérea fica em terra que foi ilegalmente tirada da família Bakalian, em 1923.
As áreas citadas foram transferidas para o Banco Nacional Turco da Agricultura em 1923 quando o Estado da Turquia sucedeu o Império Otomano. Talvez seja possível a condenação, pois uma corte distrital da Califórnia tem exigido dos réus a responder às queixas dos armênios. Leis americanas (Lei de Imunidade de Governos Estrangeiros) permitem que autores processem nações soberanas nos tribunais dos EUA.
O processo, que foi arquivado ano passado contra esses bancos, pede o valor dessas terras, que compreendem 63 milhões dólares dos EUA, e parte da renda recebida do arrendamento de Incirlik, que totaliza US $ 100 milhões.
O colunista diz ainda em sua coluna que: “O caso tem muitas dimensões diferentes. No plano político e como um meio de publicidade, já conseguiu trazer algumas reivindicações Armênias a atenção do público internacional. Em termos de batalha legal, porém, há aparentemente um longo caminho a percorrer antes que os resultados concretos sejam alcançados”.
Em uma coluna posterior, Cengiz dá detalhes da defesa apresentada pelos bancos turcos sendo processados no caso (o governo turco em si não apresentou uma defesa, de acordo com o colunista). Ambas as colunas valem a pena ler.