A comunidade armênia em Constantinopla desenvolveu, no século XVII, um renascimento da arte dos manuscritos iluminados, nomeadamente os armênios mais ricos que estavam muito interessados nos manuscritos iluminados e nos livros europeus impressos.De acordo com os colofões (dizeres com que os primitivos tipógrafos indicavam, no final das obras, a data e o lugar da impressão), esta bíblia, com 609 folhas dobradas, e cujo copista se chamava Hakob, foi promovida, em Constantinopla, por Khodia Nazar, membro de uma importante família de Isfahan, em 1623.
A exposição, onde a bíblia portuguesa está exposta, mostra a história de Istambul desde a sua fundação até hoje através de mais de 500 obras, parte das quais resultantes de uma escavação que revelou peças com cerca de oito mil anos.Mostra a história de uma cidade, sucessivamente denominada Bizâncio, Constantinopla e Istambul, que foi capital dos impérios bizantino, romano e otomano e inclui verdadeiros tesouros arqueológicos, de vários séculos, com peças do espólio, público e privado, da nação turca mas também cedidas por instituições de Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Vaticano, Hungria, Grécia, Áustria, Bélgica, Holanda, Irlanda, Qatar, Rússia e Portugal.
Conta a história da transformação de uma guarnição militar romana na capital de um império depois da separação dos impérios romanos do ocidente e do oriente, a ascensão, estagnação e queda durante o período bizantino e o renascimento da cidade depois de ser conquistada pelos otomanos em 1453. Inclui obras e vestígios desde o primeiro assentamento da cidade nos arredores de Topkapi, na idade do bronze, da sua fundação pelos bizantinos que lhe cederam o nome até á ocupação e conquista por Constantino, o Grande, donde adveio a designação de Constantinopla, sede do Império Romano do Oriente.Com a conquista pelos otomanos passou a ter a designação atual, Istambul, centro econômico comercial e industrial da República da Turquia.