ElPaís –
Na notícia intitulada Turquia altera sua política externa forçada pela distúrbios árabes de 13 de junho, irá realizar uma série de comentários e interpretações sobre as atuais questões de política externa da Turquia, que são altamente discutíveis.
Porém há uma questão em particular, que necessita de correção para aproximar a “realidade” e não “sentimentos” que habilmente cria a política externa da Turquia.
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O autor da nota diz: (…) “Só a fronteira com a Arménia continua fechada por causa da acusação de genocídio pelo massacre de Yerevan lançados e as deportações em massa dos cristãos armênios na fase final do Império Otomano”.
É absolutamente verdade que a fronteira entre a Armênia e a Turquia está fechada desde 1993, o motivo é cercar que a fronteira foi fechada de maneira unilateral pela Turquia durante a guerra do Nagorno-Karabakh e em solidariedade com o Azerbaijão, que participaram militar e politicamente.
O direito internacional considera o fechamento unilateral das fronteiras de um ato de agressão que a Turquia mantém apesar das diferentes resoluções e apelos da União Europeia.
Desde a independência da República da Arménia em 1991, a Turquia insiste em que o estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, dizendo que a Armênia deve aceitar três condições, que tentou em vão incluir nos protocolos assinados em Zurique (outubro 2009).
A primeira é que, A Armênia tem que deixar de buscar reconhecimento internacional do genocídio dos armênios (1915-1923), o segundo é que a Armênia reconheça a atual fronteira entre os dois países (a demarcação dos limites foi feita em 1921, quando perdeu a sua independência da Arménia, em Moscovo e Tratados Kars em 1921) e o terceiro é que a Armênia deve aceitar que a atual República de Nagorno Karabakh é parte da integridade territorial do Azerbaijão.
A Armênia tem rejeitado categoricamente estas restrições.
A Turquia é um país que quer conseguir confiança e ser aceito por toda a comunidade internacional, mas ela trás os erros graves do passado e não consegue construir a confiança entre os seus vizinhos e as minorias que vivem em seu território.
Hoje não é.
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http://www.elpais.com/articulo/opinion/fronteras/Armenia/elpepuopi/20110616elpepiopi_9/Tes