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Em Davos, Pashinyan se encontra com Bolsonaro e com Aliyev

Aravot, PanArmenian, Arka

O primeiro-ministro Nikol Pashinyan realizou na última terça-feira, dia 22 de Janeiro, uma breve reunião com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, e o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Kemal Madbouly, durante o fórum Econômico Mundial, em Davos.

Pashinyan e Jair Bolsonaro falam sobre a agenda de cooperação bilateral. Eles saudaram o status atual das relações amistosas armênio-brasileiras, enfatizando a importância de uma interação mais próxima.

Nikol Pashinyan e o primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, discutiram questões relacionadas com as relações bilaterais. Destacaram o desenvolvimento da cooperação econômica e o fortalecimento dos laços comerciais e econômicos. Ambos os lados enfatizaram a necessidade de tomar medidas práticas para catalisar as relações entre os dois governos.

Com o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Kemal Madbouly, se concentraram na cooperação econômica entre os dois países, incluindo questões relacionadas aos laços comerciais. Nikol Pashinyan e Mostafa Madbouly enfatizaram a necessidade de realizar fóruns de negócios para identificar possibilidades e áreas potenciais de programas conjuntos de investimentos. Os interlocutores destacaram a possibilidade de assinar um acordo de livre comércio entre a União Econômica Eurasiática e o Egito. Mostafa Madbouly disse que esperava contar com o apoio do governo armênio nesse processo.

Pashinyan também teve uma reunião informal com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, na terça feira.

Ele publicou em sua página no Facebook que, durante a reunião, as partes trocaram opiniões sobre o status atual e as perspectivas das negociações de acordo do conflito de Artsakh (Nagorno-Karabakh) e que a reunião durou cerca de uma hora e meia

O conflito de Karabakh eclodiu em 1988, quando Artsakh, principalmente povoado por armênios, declarou sua independência do Azerbaijão. Em 10 de dezembro de 1991, poucos dias após o colapso da União Soviética, um referendo ocorreu em Artsakh, e a maioria da população (99,89%) votou pela secessão do Azerbaijão.

Após o referendo, começaram operações militares em grande escala. Como resultado, o Azerbaijão perdeu o controle sobre Artsakh e as sete regiões adjacentes a ele.

Cerca de 30.000 pessoas foram mortas nesta guerra e cerca de um milhão de pessoas fugiram de suas casas. Em 12 de maio de 1994, o acordo de cessar-fogo de Bishkek pôs fim às operações militares.

As negociações intermediadas pelo Grupo de Minsk da OSCE estão sendo realizadas sobre a solução pacífica do conflito. O grupo é co-presidido pelos EUA, Rússia e França.

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