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No Vaticano, Papa Francisco afirma: “O primeiro genocídio (armênio) do século XX”

Na segunda-feira 3 de junho, o Papa Francisco recebeu em seu gabinete no Vaticano a visita de Sua Eminência Nerses Bedros XIX Patriarca dos armênios católicos que acompanhado dos membros do Seminário Armênio Católico de Roma desejou um abençoado pontificado para o representante máximo da Igreja Católica.

A delegação formada também por membros leigos da Comunidade Armênia Católica presenteou Sua Santidade com uma obra de arte exuberante com a imagem de Jesus Cristo em bronze e que foi entregue por religiosos e um casal cuja esposa se apresentou como uma descendente de uma família vítima do genocídio. Consternado o Papa afirmou: “O primeiro genocídio do século XX” ( ver vídeo abaixo).

Essa afirmativa é de relevante importância na luta pelo reconhecimento do genocídio já que a posição do Sumo Pontífice é referência no âmbito dos direitos humanos e de certo influencia e baliza opiniões políticas em escala mundial.

O Papa Francisco ratifica suas posições assumidas quando ainda ocupava o Arcebispado da Igreja Católica Apostólica Romana na Argentina. Naquele período o atual Papa, a época, Cardeal Jorge Bergoglio, se pronunciou diversas vezes sobre o grave crime contra a humanidade cometido contra o povo armênio em 1915 e que ficou conhecido como genocídio armênio. Em 2006 suas palavras na Catedral de Buenos Aires ganharam uma enorme repercussão pela sua força e determinação na busca por justiça ao povo armênio.

No livro “Sobre el Cielo y la Tierra”, publicado em conjunto com o rabino argentino Abraham Skorka em 2010, o atual Papa escreveu: Potências “lavaram as mãos” durante o Genocídio Armênio.”.

A declaração do último dia 3 soma-se ao incessante combate contra o negacionismo do governo turco, principal barreira ao reconhecimento e que mantém o genocídio até hoje.

Foto e vídeo: www.romereports.com

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